
que ganhou mais relevância no Produto Interno Bruto (PIB) cearense e colocou o Estado entre os principais exportadores de frutas do País. O Ceará saiu da 12ª para a terceira posição no ranking nacional do setor, alcançando U$ 102,5 milhões em exportações de frutas frescas. Há um fator considerado o grande responsável: investimento e ampliação da agricultura irrigada. A "economia verde", implantada no sertão do Ceará na forma de perímetros irrigados, e a segurança hídrica para o setor estão mudando cara e conceito de um fenômeno da história do Nordeste: a seca.
Tanto mudou que os tradicionais grãos - arroz, feijão e milho, principalmente - estão perdendo espaço para as frutas, cada vez mais rentáveis e pautadas para exportação. A produção total de grãos em 2010 foi de 336,7 mil toneladas, uma queda em relação ao ano de 2009, que foi de 781 mil toneladas.
Já produção de frutas apresentou, em 2010, um crescimento de 0,66% em relação a 2009, alcançando um volume de 1.061.305 toneladas. Os grãos tiveram um feito maior que esse em 2006, com a produção de 1.145.557 toneladas. Depois disso, a produção nunca foi a mesma. E a menor dependência dos fenômenos meteorológicos, aliada às pesquisas para aumento da produtividade, tem dado maior segurança ao crescimento da fruticultura.
O Ceará é o Estado do Nordeste com maior número de perímetros irrigados do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs): 14 de um total de 37. Alagoas e Sergipe, por exemplo, não pontuam na lista. Fora isso, existem as grandes fazendas de empresas, a maioria com olhos para a exportação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário